G20 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Para o grupo de países emergentes, veja G20 (países em desenvolvimento).
O G-20 estuda,
analisa e promove a discussão entre os países mais ricos e os emergentes sobre questões políticas relacionadas
com a promoção da estabilidade financeira internacional e encaminha as questões
que estão além das responsabilidades individual de qualquer organização.O Grupo dos 20 (ou G20)
é um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais
a União
Europeia. Foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras da década de 1990. Visa
favorecer a negociação internacional,
integrando o princípio de um diálogo ampliado, levando em conta o peso econômico
crescente de alguns países, que,juntos, representam 90% do PIB mundial, 80% docomércio
mundial (incluindo o comércio intra-UE) e dois terços dapopulação
mundial. O peso econômico e a representatividade do G-20
conferem-lhe significativa influência sobre a gestão do sistema
financeiro e da economia global.
Com
o crescimento da importância do G-20 a partir da reunião de 2008, em Washington, e diante da crise econômica mundial, os líderes participantes
anunciaram, em 25 de setembro de 2009, que o G-20 seria o novo conselho
internacional permanente de cooperação econômica, eclipsando o G8, constituído pelas oito economias mais
ricas.
Criação
O
G-20 foi criado em substituição ao G33 - que, por sua vez, havia substituído
o G-20 -, durante
a reunião de cúpula do G7 (atual G8),
em Colónia, em junho
de 1999. Em 26 de setembro do
mesmo ano, foi estabelecido formalmente, na reunião de ministros de finanças.
Sua reunião inaugural ocorreu em 15 e 16 de dezembro,
em Berlim.
O
Grupo dos 20 foi proposto como um novo fórum para cooperação e consulta nas
matérias pertinentes ao sistema financeiro
internacional. Estuda, revisa e promove a discussão entre os
principais países desenvolvidos e os emergentes.
É integrado pelos ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais do
G7 e de outros 12 países chaves, além do Banco Central Europeu.
Na reunião de 14-15 de novembro de 2008, pela primeira
vez, reuniram-se não os ministros de finanças dos países membros do G-20, mas
os respectivos chefes
de Estado ou de governo, o que
representou uma mudança significativa no papel do G-20, que passou a assumir a
centralidade como fórum de discussão sobre governança internacional antes
ocupada pelo G7 (atual G8).
Objetivos
O
objetivo principal do G20 é reunir regularmente as mais importantes economias
industrializadas e emergentes para discutir questões-chave da economia global e
promover políticas compatíveis com o comunicado aprovado pelo G20, na reunião
de Berlim, em 2004. Este acordo realça uma variedade
da política
neoliberal, incluindo:
Em 2006 o tema da reunião do G20 foi "Construindo e Sustentando a
Prosperidade". As questões discutidas incluíram reformas domésticas para
realizar o "crescimento sustentado", energia e mercados globais de commodities, a 'reforma' do Banco Mundial e do Fundo
Monetário Internacional, e o impacto de mudanças demográficas decorrentes do envelhecimento da
população.
Eliminação
de restrições no movimento de capital
internacional;
Condições
de mercado
de trabalho flexíveis;
Garantia
de direitos de propriedade intelectual e de outros direitos de propriedade privados;
Criação
de um clima de negócios que favoreça a realização de investimentos estrangeiros
diretos;
Liberalização
do comércio global (pela OMC e
por acordos bilaterais de comércio).
Em 2007, na África do Sul, os
principais temas propostos foram:
Evolução
econômica global e doméstica;
Reforma
das Instituições
de Bretton Woods;
Elementos fiscais de crescimento e desenvolvimento (espaço fiscal);
Países
membros e organizações
Nas
reuniões de cúpula do
G-20, participam os líderes dos 19 países e da União Europeia. Nas
reuniões de nível ministerial, participam os respectivos ministros
das finanças e presidentes de bancos centrais.
O G-20 foi
criado como uma resposta tanto para a crise financeira de 2007-2010 e para
um crescente reconhecimento de que os
países emergentes não foram adequadamente incluídos no núcleo da discussão
econômica global e governança. O G-20 Cúpulas de Chefes de Estado ou governo
foram realizadas, além de as reuniões do G-20 dos Ministros das Finanças e
Governadores dos Bancos Centrais, que continuaram a se reunir para preparar
cúpula dos líderes e implementar suas decisões. Após a estréia da cúpula em
Washington-DC em 2008, os líderes do G-20 se encontraram duas vezes por ano em
Londres e Pittsburgh em 2009, Toronto e Seul em 2010. A partir de 2011, quando
a França presidiu e organizou o G-20, as cúpulas serão realizadas apenas uma
vez por ano.
Reuniões
de cúpula (chefes de estado e de governo)
A
reunião de cúpula do G-20 em Seul, nos dias 11 e 12 de novembro de
2010, teve como tema a guerra cambial que
afeta o comércio internacional, em razão da desvalorização dodólar, com a consequente valorização das
moedas de outros países, o que torna os produtos desses países mais caros no
mercado global e, portanto, menos competitivos.
No
final do encontro, os líderes do grupo dos 20 emitiram uma declaração, comprometendo-se
a evitar desvalorizações competitivas de moedas e a fortalecer a cooperação
internacional, visando reduzir os desequilíbrios globais.
Analistas avaliaram o comunicado do G20 apenas
como uma declaração de intenções, sem indicação de medidas concretas.
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